A justiça é uma das quatro virtudes cardeais, também, chamada de virtude moral, ou seja, você possui essa virtude a partir da prática constante da mesma. Deus é tão bom que, além de várias virtudes, nos deu a razão para que, a partir dela, fôssemos guiados.

Há liberdade para praticar tal ato (de justiça) ou não. Desde nosso nascimento, Deus nos deu uma “coisinha” chamada lei moral natural, em que na nossa cabeça já se tem uma noção do que é lícito ou não fazer, do que é justo ou não. Então, se você não pratica a justiça é porque você não quer.

É interessante informar que a virtude da justiça tem uma palavra chave: equidade. Muitas pessoas acham que é sinônimo de igualdade, porém estão enganadas. Equidade e igualdade NÃO são sinônimos.

Equidade quer dizer tratar diferentes situações de acordo com suas necessidades, por exemplo, se uma pessoa não tem uma perna, eu não vou tratá-la como se tivesse as duas, correto? A necessidade de locomoção é diferente, logo eu a trato diferente.

Afinal o que é justiça? Justiça é dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido. Para com Deus existe a chamada virtude de religião que consiste dar a Deus o nosso testemunho vivo, ou seja, servi-lo, amá-lo, seguir a Igreja Católica, etc.

Nada mais justo do que dar a nossa vida para quem deu a vida por nós. E a justiça para com os homens nós podemos praticá-la obedecendo os nossos direitos e deveres, por exemplo, não furar a fila do cinema, se você chegou depois. Espere na fila até a sua vez. O seu tempo não é mais importante do que o de outra pessoa que está na fila há mais tempo que você.

Para terminar, apenas uma curiosidade para quem gosta de saber a origem das palavras. A palavra “justiça” vem do latim “justitia“. É o que mantém (ou tenta manter) a ordem social através da preservação dos direitos na sua formação legal.