Na série Como Deus me chamou, Camila Façanha fala sobre sua trajetória dentro do Grupo de Oração Pentecostes
Desde pequena vivo a realidade da Igreja, toda a minha família é católica. Meus pais já foram coordenadores do ECC, meus irmãos do EJC, estudei em um colégio católico e sempre passei meus domingos na Igreja. Assim que me crismei comecei a ser catequista da catequese de perseverança junto com a minha mãe. No colégio muitas pessoas da minha turma eram do Pentecostes e algumas do Água Viva, um dia uma amiga me chamou pra ir ao Água Viva e fui, mas não gostei porque eu era muito tímida, o grupo teve muito louvor e eu não sei dançar, acabei não indo mais.
A Amandinha vivia me chamando pra ir ao Pentecostes, mas eu achava que também não ia gostar, um dia, no fim do meu terceiro ano, resolvi ir e senti que ali era o meu lugar. No começo, pela minha timidez, eu não falava com ninguém, quando a Amanda não ia ao grupo eu chegava e saía sem falar com ninguém, mas Deus ia me mostrando que era ali que eu tinha que ficar. Fui ao meu primeiro retiro em 2006 e já no início de 2007 fui convidada pra ir a um retiro do Emaús mesmo sem fazer parte do projeto e aquele retiro foi um marco na minha caminhada.
No meio do ano de 2007 viajei e passei um ano morando em Portugal e durante toda a viagem eu sentia que estava em missão, que tinha ido evangelizar e Deus me deu forças pra vencer todas as dificuldades. Uma semana depois de voltar de viagem fui convidada a coordenar o Emaús e não conseguia entender porque mesmo um ano ausente do grupo eu estava sendo chamada pra uma missão tão linda. Então, entendi que minha ausência tinha sido apenas física, meu coração esteve presente com o grupo durante todo esse ano e Deus estava me preparando pra essa coordenação.
Juntamente com o Emaús coordenei o Ministério de Finanças, passei um tempo coordenando as duas coisas juntas, depois fiquei somente no Emaús. Depois disso, coordenei alguns eventos, a Dominical e atualmente estou na Coordenação Geral.
Durante todos esses anos Deus foi me mostrando que Ele me quer mesmo com todas as minhas limitações e que preciso sempre me esvaziar inteiramente pra ser canal da graça dEle. Inúmeras vezes é difícil confiar e não atrapalhar os planos de Deus, mas seguirei sempre pedindo que Ele me ajude a entregar toda a minha vida e decisões nas Suas mãos. Sou muito grata por fazer parte dessa família azul e por Deus ter colocado tantos amigos/irmãos pra caminhar comigo e me mostrar que é mais fácil trilharmos juntos essa caminhada até o céu.
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