Como Deus me chamou – Hyder Oliveira

Por 16 de fevereiro de 2016 Testemunho Nenhum Comentário

Na série Como Deus me chamou, Hyder Oliveira conta como foi o chamado de Deus ao Grupo Pentecostes através dos seus amigos e sua perseverança na caminhada com Deus.

          Minha caminhada no Grupo Pentecostes começou em 2005 de uma forma, no mínimo, bastante curiosa. Eu estudava no Colégio Nossa Senhora das Graças e cursava o terceiro ano do Ensino Médio. Minha sala era repleta de jovens participantes de grupos de oração, dentre os quais o Pentecostes e o Água Viva. Um dia, na hora do intervalo, um fato chamou muito a minha atenção: alguns colegas meus estavam entrando na capela para um momento de oração comunitária. E comecei a perceber que a reunião era semanal, o que deixou o meu coração desejoso de pertencer àquele grupo.
Algumas semanas depois, eu decidi entrar na capela com eles. Faziam parte do grupo o Saulo (do Shalom), o Tiago (do Recado), o Dinho e a Amanda Scipião (ambos do Pentecostes). Gostei muito da experiência e passei a visitar o grupo frequentemente. Até que, passado certo tempo, o Dinho conversou comigo e me pediu para colaborar com a ida dele para o retiro do Pentecostes daquele ano. Era uma rifa no valor de 2 reais cujo prêmio era um micro system. Eu fiquei sem jeito de recusar, principalmente pela causa nobre da rifa. E acabei contribuindo, sendo o único colega dele a fazer isso. As outras cartelas que ele conseguiu vender foram de professores. Mas fiquei muito feliz por ter ajudado.
Pouco tempo depois, nós estávamos conversando pelo MSN, até que ele começou a falar do grupo Pentecostes e acabou me convidando para participar também. Eu fiquei sem jeito de negar o convite e aceitei sem hesitar. No mesmo momento, eu olhei para o relógio, pois era um sábado por volta das 20h. Eu tinha esperança de que o grupo fosse na hora da crisma (sábado 16h), pois assim já teria terminado e eu estaria livre do meu compromisso selado naquele instante. Mas o grupo era domingo às 17h. Não teve jeito, eu tive que ir!
O grupo foi excelente, com uma formação marcante do Cadu sobre o dia de Corpus Christi. Foi uma formação de conversão pra mim, pois eu considerava essa data como um feriado comum, um motivo para não ter aula no colégio. E a partir daquele dia, nunca mais vivi a celebração do Corpo e Sangue de Cristo da mesma forma que antes. Fui gostando do grupo e continuei indo semanalmente. Não pude ir ao retiro do grupo, pois não tive tempo suficiente para vender rifas e nem dinheiro para as despesas. Então, eu decidi falar com os meus amigos ao final da missa. Todos estavam bem organizados, com um lugar reservado e vestidos com a camisa do grupo. Quando fui cumprimentá-los pelo retiro, alguns deles vieram correndo ao meu encontro para me abraçar e dar os parabéns. Eu não entendi nada, até que fui avisado que eu tinha sido sorteado com o micro system da rifa do retiro. Por um certo tempo eu fiquei conhecido no Pentecostes como “o cara da rifa”, o que me tornou mais conhecido dentro do grupo. Algumas pessoas chegavam pra mim, em tom de brincadeira, dizendo que eu era “fogo de palha”, que só estava no grupo por causa do prêmio. E eu queria mostrar para mim mesmo que aquilo não era verdade, que eu estava lá pelo chamado de Deus. E perseverei! Tanto que eu saí do grupo no começo de 2006 com uma certeza muito clara no coração: eu sou Pentecostes independentemente de onde eu esteja morando. E mesmo com praticamente 6 anos de caminhada na Comunidade Missão Resgate, – onde amadureci minha fé através de uma vida de oração, jejum, comunhão, confissão e formação – nunca me esqueci que minha raiz é missionária e que o meu coração é azul. Cor de céu, cor do manto de Nossa Senhora, cor do Pentecostes.

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