O ânimo na vivência da castidade – Bia Ribeiro

Quando me veio a ideia de escrever esta formação sobre castidade  fiquei um pouco perdida, mas depois de pensar como passaria esse tema, cheguei a conclusão de que cada um tem um conceito sobre este assunto, e, de início, procura vivê-lo. Seja dado por uma concepção religiosa ou ensinado dentro de casa, mas todos nós temos uma ideia de castidade.

Mas o que é castidade para um católico? É amar o corpo e a alma do outro ao ponto de querer encontrá-lo no céu. Pode ser vivida tanto em um casal de namorados como em um grupo de amigos.
 
Por vezes temos uma visão limitada de que castidade só é no jeito de se portar em um namoro ou se vestir, mas não! É muito além disso! É amar o outro pela essência de Deus que ele possui em seu coração, e essa é a grande missão de todo cristão! 
Talvez a ideia de castidade que debatemos no começo seja intrínseca no coração de cada homem, cuidar do próprio corpo pois este é um templo sagrado. Mas desde muito antes na história vemos a pureza sendo infringida de maneira clara e dolorosa aos olhos de Deus. A prostituição e a banalização da modéstia vem sendo cada mais clara e lidada de maneira errada em nossa sociedade, e cabe a nós, católicos, viver a pureza e mostrar que esta é a verdadeira liberdade! Amar o outro livremente, pela sua essência, e não pelo seu corpo! Certa vez um santo disse “Quando te decidires a ter vida limpa, a castidade não será para ti um fardo; será coroa triunfal”. 
 
Quando um casal infringe esta tão linda virtude fica cada vez mais difícil se manter firme. 
“E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.” Gênesis 3:6,7
 
O pecado de início é atrativo e parece bom, mas logo após comer o fruto Adão e Eva se encheram de vergonha, e é assim que se comportam os casais que infringem essa virtude.
 
Vejamos os exemplos dos santos, eles que fizeram tanto para se manter puros! São Francisco, ao ser tentado por uma prostituta, se jogou em uma fogueira! São Bento, se jogou em espinhos! Santa Aguida de roma foi torturada até a morte por não querer ser tomada pelo imperador! Beata Alexandrina Maria da Costa se jogou do terceiro andar para não ter sua castidade infligida!
 
Não entreguemos tesouros aos porcos! Não entreguemos o bem tão precioso, que é nosso corpo, a nossa vida, a qualquer um, a qualquer momento!
 
Diferente dos outros pecados, que fazemos na hora e acabou, o pecado que infringe a castidade suja a nossa alma! Pois, pelos pensamentos, nos leva a pecar novamente!
 
Viver a castidade de maneira plena é uma forma de manter nossa alma em constante oração. Seja por sacrifícios ou não mantendo nossa mente e corpo poluídos.
 
A solução para aqueles que tem sua afetividade ferida por coisas do mundo, resta a oração! Pois esta acalma nossa alma, e nos deixa em contato com Deus, o único que pode aliviar nossas dores e acalmar o tormento de nossa alma! Somente por meio dEle podemos nos livrar de nossas impurezas!

 
Viva a modéstia, viva a castidade! Quando faltar ânimo e exemplos olhe para nosso Senhor Jesus Cristo, o dono do amor! Olha pra tua mãe no céu, tão pura de corpo e alma! Olha para os santos, amantes da castidade! 
 
“A conquista da castidade é um trabalho de longo prazo, deve-se esperar pacientemente para que dê os frutos de alegria na delicadeza do amor que deve trazer. Mas, ao mesmo tempo, a castidade é o caminho certo para a felicidade”
João Paulo II
 
A Paz!

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