Flores são símbolos do belo que é a Criação de Deus. As flores exalam o perfume que pode mexer com os nossos sentimentos, acalmar a nossa alma. Também bela e, infelizmente, desprezada é a essência humana: imagem e semelhança de Deus.
O lírio é geralmente associado a pureza e inocência, virtudes que os homens possuiam durante sua estadia no paraíso. O composto de corpo e alma perfeitamente sujeito à alma, harmoniosa relação. Por desobediência, o lírio foi despedaçado, a alma foi assolada por paixões desordenadas, a pureza e a inocência foram maculadas.
Parece jocoso falar de pureza masculina num tempo no qual o sacrifício aparentemente perdeu o seu valor. Porém se o sacrifício perde o valor, esvai-se o sentido da vocação masculina. Ser homem na sua essência é oferecer sacríficio, a virilidade surge do esforço não da comodidade.
A mentira tenta satirizar o homem transformando-o num moleque que cede às suas paixões e foge da dor, nada mais distante do real chamado que nos é feito. Somos chamados ao combate, fomos criados para sermos puros.
Após Cristo, o homem santo mais importante é José, e na sua imagem vemos estampado a nossa vocação: numa mão o menino Jesus, representando a paternidade, na outra lírios, representando pureza. Quanta graça, quanta responsabilidade.
No momento do sacrifício todos os apóstolos abandonaram o Cristo, com exceção do puro São João. Agora é mais fácil entender porque os puros de coração verão a Deus!
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