“Vou ficar bem aqui aos pés de Tua cruz, olhando em Teus olhos Tua face de luz. Não sou merecedor de todo esse amor…”
Por Cristo, com Cristo e em Cristo. Assim se resume a nossa fé. Abraçar um amor que transcende as nossas forças e invade a alma. Frequentemente somos tomados por dúvidas e indecisões. Ser fiel quando tudo concorre a nosso favor não é um grande mérito, afinal de contas a motivação é contagiante e desejável por todo mundo. O duro é ter a mesma força quando surgem as tribulações, o choque de horários, a faculdade com teor marxista, as amizades que chamam a religião católica de careta e ultrapassada, namoros e tantos outros desafios que são impostos aos jovens no mundo de hoje.
Somos cercados de muitas informações e precisamos ter o devido discernimento para saber filtrar o que verdadeiramente deve ser considerado ou não. É complicado vermos relatos de pessoas que estão engajadas na Igreja e no primeiro erro de algum representante dela (um líder de pastoral, padre, fundador de comunidade…) desistem da caminhada por chamar os cristãos de hipócritas por não viverem o que pregam. Isso é completa falta de base religiosa da pessoa, que prefere arrumar um culpado para a sua própria inconstância espiritual. E com isso, vem aquela frase típica: “muitos fiéis estão deixando a Igreja Católica”, o que é uma grande mentira. Quem é fiel não abandona o seu verdadeiro amor. Os infiéis é que estão saindo, aqueles famosos católicos de censo.
O posicionamento cristão precisa ser um selo gravado em cada um de nós. Não adianta irmos ao grupo de oração e chorar compulsivamente em cada retiro ou seminário e discordar da opinião do papa ou defender as ideologias relativistas que o mundo oferece, que ferem as famílias e se opõem aos dogmas de fé. Católicos defendendo um crime como o aborto e casamento entre pessoas do mesmo sexo é algo completamente contraditório. Por isso, a formação e o testemunho são fundamentais para que a edificação da fé verdadeira seja sustentada pelos verdadeiros adoradores que o Pai tanto espera e procura. Como São Paulo diz em Romanos, “a humanidade aguarda ansiosamente a manifestação dos verdadeiros filhos de Deus”. Já passou da hora de acabarmos com essa espera.
E você, o que pretende ser? Que tipo de católico você é hoje? Porque se for mais um na lista dos infiéis, lamento, mas a Igreja não precisa de mais um para ser estatística. Ela quer santos. A santidade não é para agradar ninguém: o seu coordenador, o seu pastor, o seu pároco, namorado(a) ou o papa. A santidade é algo pessoal, que nos inflama, que nos motiva, que nos faz querer ser melhores a cada dia. Já chega de ficar de mimimi, olhando pros outros exigindo que pensem da mesma forma, prestando atenção e julgando os erros das pessoas. Você não é guardião da fé de ninguém, preocupe-se com a sua vida e santidade sem arrogância, pois orgulho também é pecado e cada pessoa está entregue à misericórdia de Deus. Faça o seu melhor, sem esperar nada dos outros. Isso vai fazer de ti uma pessoa melhor, mais paciente e com muito mais coragem para seguir em frente. Vamos juntos nessa caminhada de alegria e vida eterna. Deus nos abençoe com o fogo de Pentecostes!
por Hayanne Narlla, Hyder Oliveira, Jessica Matos
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