Vocação, buscar a vontade de Deus

Vocação é fazer a vontade de Deus, porém, muitas vezes temos medo de ir ao encontro dessa vontade, sentimos o chamado e ficamos colocando barreiras e empecilhos, assim, nos afastamos da nossa vocação, daquilo que nos levará a santidade e ao amor.

Devemos saber que Deus sempre nos chama a nossa vocação, e esse chamado pode ser comparado com uma semente que ele coloca dentro dos nossos corações e essa semente vai crescendo e chega um momento em que não conseguimos mais fugir desse chamado.

O mesmo que aconteceu com Mateus, escutou o chamado de Deus e se decidiu por ele. “Jesus, partindo dali, viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria, e disse-lhe: Segue-me. Ele se levantou e o seguiu” Mt 9, 9. Precisamos, assim como Mateus, seguir e nos consumir nesse amor. Por mais que possamos dar muitas voltas em busca da nossa vocação, é nela que devemos estar.

Muitas vezes o medo que naturalmente nós temos em descobrir a vocação, medo de que essa vontade de Deus possa nos pedir algo maior que não consigamos dar que faz com que não consigamos fazer aquilo que Deus quer, em nossos questionamentos  as dúvidas surgem: “O que as pessoas vão achar?”, “Se eu for freira, padre, religioso vou perder a minha vida? ”, “O que meus pais vão dizer o que meus amigos vão falar?”, “Vou deixar toda minha vida para seguir essa vocação?”. Vamos refletindo nessas perguntas e perdemos a coragem de buscar a vontade de Deus, e não fazê-la é muitas vezes estar na tristeza ou viver uma alegria passageira. Porém, quando nos decidimos a fazer a vontade de Deus vivemos uma eterna alegria.

E assim, devemos nos assemelhar a Maria, melhor espelho de vocação, pois Ela soube se entregar a vontade de Deus sem olhar para as consequências, aceitou ser a mãe do filho de Deus, uma missão grandiosa, podendo ser apedrejada, porém se entregou sem reservas, completamente, por isso que Ela é um grande exemplo de esperança. E como diz a música, devemos como Maria nos entregar de corpo e de alma, sem medo se a vontade de Deus for maior que a nossa.

por Alberto Ponte e Giordana Timbó

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