Amigo Fiel: Caminho Do Céu

Não é preciso entender uma grande amizade. Senti-la e vivê-la é muito melhor.

Amizade? E tem explicação? Tem sim, talvez possa parecer difícil definir tal grandeza, mas não nos preocupemos com isso. Se voltarmos nossos olhares para o passado iremos perceber que Cícero, na Grécia Antiga, ou ainda Voltaire, nas suas infindáveis estadias entre França e Inglaterra, nem esses que julgavam-se acertadamente serem amigos da sabedoria, nem eles conseguiram definir o que é a amizade.
Mas nós já paramos para pensar na grandeza que é um amigo em nossas vidas? Já paramos para analisar a imensidão que foi a resposta de Deus a Moisés, lá na sarça ardente? Quando o pastor nômade do deserto lhe perguntou quem Ele era e Ele lhe deu a melhor definição que poderíamos ter de Deus:”Eu sou o que sou”… Pronto! É isso que nós devemos dizer para os nossos amigos: “Olha, eu sou o que sou…”, sem a pretensão de querer ser especial, mas na presteza de se mostrar ombro firme e sincero, de dizer que somos o que somos em qualquer circunstância! E a partir daí encorajar o outro, como Deus fez com Moisés.
Quem sabe ainda se nós nos avizinhássemos da idéia de que o outro é a voz do Cristo ressuscitado? Aí sim nós não desviaríamos o foco da pedra fundamental que é Cristo, nós não iríamos exagerar com o outro, não haveria sufocamentos, mas relacionamentos. Tudo isso nos ajuda a perceber que o sorriso que nós geramos no outro é mais frutificante do que a lágrima de dor que também somos capazes de gerar.
É isso: que sejamos coadjuvantes de um gênenis de coisas boas, de costumes que nos elevem a Cristo… É um, são dois, são três, são… setenta vezes sete chances que devemos dar ao outro. Se o nosso coração não dividir com o outro as dores e as alegrias, nosso semblante será o do egoísmo, ou seja, bem longe do sal e da luz que nós, como cristãos devemos ser.