Como Deus me chamou – Jonathan Cavalcante

Na série Como Deus me chamou, Jonathan Cavalcante expõe um pouco sobre a sua caminhada dentro da Igreja e como se apaixonou por Deus

Dizem que quem não se converte pelo amor, se converte pela dor. A verdade dessa frase é incontestável. Não tenho uma história de superação ou de dores que me fizeram me aproximar de Deus. Apenas conhecer a essência do meu Criador fez que eu, pobre criatura, me sentisse chamado a retornar aos seus braços.

Desde pequeno minha mãe me levava à Missa e tinha o cuidado para que eu recebesse os sacramentos no tempo correto. Contudo, para mim, tudo isso eram apenas protocolos. Acreditava em Deus, rezava de vez em quando, mas nada além disso. Minha vida seguia normalmente como se a vivência de Igreja Católica – que por muitas vezes é seguida apenas pelo costume cultural do país – não fizesse a menor diferença.

Em 2012, comecei a ir aos encontros de crisma na Igreja de Fátima somente por influência dos meus amigos, já que eu poderia ter me crismado na paróquia do lado da minha casa. Nesse mesmo ano comecei a frequentar o grupo de oração Pentecostes. Durante os encontros da crisma eu fui percebendo a beleza que é viver o cristianismo de forma plena e tinha(ainda tenho com certeza) meu catequista( Marcelo Viana ) como uma grande referência para mim. Mesmo assim, foi somente durante o retiro de crisma que tive a certeza de que eu queria me afirmar como católico e tentar viver esse amor que é tão difícil, mas tão recompensador. Durante esse final de semana eu sentia um amor tão grande de Deus por mim, mas tão grande, que eu me sentia constrangido por sentir isso sozinho. E, então, eu me senti chamado a ser catequista e a me aprofundar mais nos serviços do Pentecostes que eu já frequentava.

A partir de então minha vida mudou, tudo girava em torno de Deus. Fui chamado a iniciar, junto com a Lara Brasil, a Rafaela Medeiros e a Mariana Vasconcelos, um grupo de oração católico (Fiat Lux) no nosso colégio que pela graça de Deus dura até hoje. Participei durante muito tempo do Ministério de Intercessão que tenho um carinho enorme, pois me mostrou a beleza de amar o próximo com a nossa oração. Participei e coordenei o Ministério de Artes, onde aprendi que posso levar Deus às pessoas não somente com palavras, mas com meu corpo e com meu sorriso.
E hoje sirvo na Dominical, onde estou ainda tentando absorver e retribuir tanto amor que é derramado sobre nós que estamos à frente desse grupo tão amado.
Deus não precisou de muitas coisas para me chamar, Ele apenas me mostrou a quem de fato eu pertenço, visto que sem seu amor o motivo de eu ser tão feliz não existiria.

Maria Santíssima, rogai por nós!
A oração nos fortalece e a missão nos espera!

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